quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um pouco de Dress Code

por Chris Ribeiro

Muitas pessoas possuem dúvidas e inseguranças na hora de se vestir para o trabalho. Ninguém quer deixar de comunicar quem é, independente de onde esteja, mas é preciso estar atenta as sutilezas que fazem diferença no vestir profissional.

Segundo Toby Fischer, “Quando você modela com sensibilidade a sua imagem para adaptar-se ao ambiente profissional em que trabalha, não só se sente mais confiante – o que melhora sua performance e seus relacionamentos de trabalho, mas também faz avançar suas chances de impor o respeito e a confiança que merece”. E é exatamente isso mesmo! Cada ambiente profissional demanda atenção a características diferentes de cada um: advogados precisam transmitir credibilidade, empresários precisam transmitir confiança, criativos precisam demonstrar sua criatividade sem ficar caricato, quem trabalha em assessoria de imprensa precisa transmitir habilidade para se relacionar e se comunicar, agilidade para fazer a coisa acontecer. E só consegue transmitir isso tudo quem se sente, acima de tudo, segura com a sua imagem.

O que deve se destacar no trabalho é o trabalho em si, a capacidade profissional de cada um, depois nossa personalidade e nossa beleza. Primeiro é necessário mostrar a capacidade, a confiança, a competência e depois de um jeito natural, sem ser agressiva, mostrar a beleza e a preocupação em estar informada (de moda) e ser elegante. Nada deve aparecer antes da nossa capacidade de exercer bem nossa função, pois não vão agregar valor à nossa imagem profissional. Então cuidado ao mostrar as pernas demais, decotes exagerados, maquiagem demais (mas não vale cara lavada, ok!?), acessórios desconectados ou barulhentos. Tudo que vestimos/usamos deve estar pensado e deve caber no ambiente de trabalho. A pele e o cabelo têm que estar bem tratados, as peças têm que ter aparência de qualidade e manutenção em dia (não vale usar nada que possua manchas, furinhos e fios puxados), as unhas têm que estar cuidadas.

Algumas dicas:

• Falta de cuidado com o visual passa imagem de desleixo e muitas vezes impede que as qualidades do seu trabalho sejam vistas.

• Separar o look no dia anterior, antes de dormir. Dar uma olhada na previsão do tempo ajuda no planejamento.

• Salto alto não funciona tanto pra quem usa muito transporte coletivo, nem pra quem anda muito a pé e muito menos para quem não se sente confortável com este tipo de sapato. As sapatilhas são uma ótima saída.

• Cuidado com o comprimento das roupas e o tamanho dos decotes.

• Invista em acessórios que façam diferença.

Então fique atenta a escala de formalidade que o seu guarda-roupa profissional deve ter e avalie se você esta adequada, invista em peças de qualidade. As cores básicas ajudam na hora de montar os looks.


Chris Ribeiro é consultora de imagem corporativa e pessoal. Para conhecer mais sobre seu trabalho, acessem o site www.chrisribeiro.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mais dicas de Paris: Parte V - O sorvete



A Île St. Louis, em Paris, é conhecida por abrigar aquele que muitos consideram o melhor sorvete do mundo: o Berthillon.

Mas... o sorvete que é a cara do mundo sócio-ambientalmente correto é, sem dúvida, o Amorino.
Todos os sabores são 100% naturais, feitos com ovos orgânicos, leite integral fresco e arrematados com design: ao invés de bolas, pétalas de flores.

Uma delícia de se lambuzar com os olhos. E adivinhem onde nasceu? Na Île Saint Louis.
Parece que o lugar tem essa inspiração icy.




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Comércio Justo no blog da Chris Ribeiro

Olá!

Na semana passada minha amiga e consultora de imagem Chris Ribeiro me fez mais uma de suas encomendas: um post sobre Comércio Justo para o seu blog de dicas de moda.

Foi a primeira vez que fiz um "trabalhinho para fora" e, como gostei bastante do resultado, resolvi publicar aqui também.

Vocês sabem o que é Comércio Justo?

Por Monique Matsumura.

Sabe aquela mania irremediável de ver as informações nutricionais da caixinha de guloseimas? É quase um transtorno obsessivo compulsivo, tirar a embalagem da prateleira e virar o pulso em busca da famigerada tabelinha.

Já pensou se ali também contivesse informações sociais a respeito do produto para que os consumidores pudessem avaliar, além do estrago na silhueta, o impacto ambiental e social do que estivessem comprando?

Foi baseado na injustiça das relações comerciais que nasceu o COMÉRCIO JUSTO, uma prática comercial baseada em diálogo, transparência e respeito, em busca de uma relação comercial mais equilibrada entre produtores e consumidores. Esta nova maneira de fazer negócios é uma tendência mundial, e oferece melhores condições comerciais, assegura o direito dos pequenos produtores e trabalhadores que estão a margem do mercado convencional e contribui diretamente para a geração de renda e para a qualidade de vida.

Na Europa, o crescimento médio ao ano deste nicho de mercado é de 30% ultrapassando a marca de 2.9 bilhões de euros em faturamento, beneficiando mais de 1 milhão de pequenos produtores da América Latina, África e Ásia e já desperta o interesse de grandes redes de supermercado, lojas de departamento e transnacionais na Europa, nos Estados Unidos e nos países do Pacífico Norte.

A Starbucks e a rede de supermercados inglesa Tesco já aderiram aos produtos de Comércio Justo. Na área de moda e cosméticos, a The Body Shop e a americana Aveda e a francesa La Redoute, para citar só os gigantes, desenvolveram seus produtos justos. Mais do que a sustentabilidade ambiental, o Comércio Justo aponta para uma preocupação com o bem-estar social dos produtores e com sua qualidade de vida.

No Brasil, a pioneira neste mercado de COMÉRCIO JUSTO na moda é a marca Brasil Social Chic, a única que atua 100% dentro deste conceito. De olho nesta tendência, mulheres que querem saber de onde veio o algodão da sua regatinha básica, quem costurou o jeans boyfriend e quanto da pequena fortuna gasta para manter-se trendy ficou de fato com quem colocou a mão na massa.

Mais do que uma tendência, o se Comércio Justo traduz num estilo de vida.
Alguns produtos - Brasil Social Chic:


Quem quiser conhecer o trabalho da Chris Ribeiro, consultora de imagem, visite o site:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dicas de Paris - Parte VI: Le Marais


A dica é simples: perca-se.
Dizem que o Marais é a região mais preservada de Paris, ou seja, onde estão as construções mais antigas.

Mas ao mesmo tempo em que as imensas portas se impõem, a vida corre livre do lado de fora.

É um bairro de judeus e - dizem - gays. Esse segundo time me passou despercebido, confesso. Até mesmo porque o primeiro chama mais atenção (neste caso): homens com aquelas barbas na altura da bainha das saias femininas.

Anyway, amei as controvérsias do bairro.

Topshop no Brasil - finalmente!

Estava eu, tem umas duas semanas, navegando pelo novo site da Topshop quando reparei que eles haviam adicionado novos países para entrega internacional. Correndo fui para ver se o Brasil havia sido incluído na listagem - que conta agora com mais de 100 destinos! - e não, necas de Brasil. Fiquei PER-PLE-XA. Da América do Sul o Brasil se junta ao Paraguai, Venezuela, Peru e Equador (o Chile também não tem entregas internacionais mas tem sete lojas no país, então meio que compensa né...). Nada contra esses países, mas pô! Nós somos 190 milhões, (ainda) não temos ditador barato, acredito que há um percentual maior de "antenadas e fashionistas"... qual é a pinimba com a gente, afinal?

Correndo mandei um e-mail para o RP da Topshop que aparece no site da Arcadia (a holding que controla a Topshop) e, qual não é minha surpresa que me responderam hoje dizendo que a marca estaria se estabelecendo no país e, por esse motivo, ainda não colocaram a entrega online para ver como seria o andamento do projeto! Quase caí pra trás mas fiquei com um pé atrás - afinal, eu já havia falado sobre isso por aqui e até agora nem um sinal de fumaça havia sido emitido para mostrar que a Topshop realmente iria abrir suas portas num futuro próximo.


ana carolina atacando de pichadora de cartazes da Topshop!


Isso foi hoje de manhã - por volta das 11am daqui de Barcelona - e agora li no Petiscos da Julia Petit que é verdade mesmo, eles estão entrando no país! Brasileiras amantes de moda, pessoas queridas do meu Brasil, façam uma festa coletiva, saiam pelas ruas, pulem de felicidade, gritem a todos os pulmões. Essa é uma pequena mostra de que sim, o fast fashion internacional está finalmente chegando à terra Brasilis - nós não somos invisíveis (porque eu honestamente cheguei a pensar nisso)!

Falando sobre *business*, acredito que o Brasil não foi incluído na lista de países que o site Topshop.com entrega internacionalmente porque as lojas da marca aqui no Brasil não serão exclusivamente de Phillip Green. O grupo Iguatemi tem participação financeira na entrada da marca no Brasil (Carlos Jereissati havia sido visto jantando com Green por Londres e NY...) e, provavelmente, colocou no contrato algum tipo de cláusula impedindo a entrega. Afinal, se brasileiras (e brasileiros!) comprarem pelo site não entrará dindin na conta do Iguatemi, né?

Além disso, fico com aquela pulga atrás da orelha e penso: será que a Topshop vai dar uma de Zara e Accessorize, e entrar com preços três vezes mais caros que os vendidos por aqui e empurrar as sobras de estoque da estação anterior? Ninguém nunca me contou, não ouvi falar e não li em lugar nenhum - eu vi com meus próprios olhos vestidos sendo vendidos na Zara brasileira por 299 reais quando os vi (e até comprei um) aqui por 29-39 euros.A Topshop aqui em Barcelona tem preços 20-25% mais caros que os do Reino Unido. E minha cunhada, quando morava em Londres, comprou uma bolsa da Accessorize no final da temporada de promoções por 3 libras. A mesma estava sendo vendida na Accessorize brasileira por 129 reais.

Se for pra ser assim, realmente é uma tristeza que dói. Porque a intenção é ser aquela fast fashion gostosa, com uma vibe legal e com preços accessíveis - dar chance a milhares de meninas brasileiras que morrem de vontade de se jogar num universo fashionista mas não tem a grana pra isso. O Brasil é um país CARO pra se viver. Muito caro. E eu espero mesmo que a Topshop venha com a mesma filosofia, e não com a de ser mais uma marca que entra no mercado brasileiro querendo ser high end com produtos de high street.

P.S.: A Ana Cristina perguntou onde serão as lojas e eu respondo: ambas em São Paulo (como sempre!), infelizmente. Dado que o grupo Iguatemi é sócio de Phillip Green nessa empreitada brasileira, ambas as lojas serão abertas em shoppings do grupo em São Paulo. Uma será somente Topshop e a segunda será Topshop e Topman (dedicada aos meninos!) juntas. Acredito que, se ambas forem um sucesso, provavelmente o próximo destino será o Rio, mais precisamente o Barra Shopping, já que faz parte do grupo Iguatemi. Cariocas, *rezemos*!


Post escrito por Carol Aquino, colaboradora do blog Brasil Social Chic.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dicas de Paris - Parte III: Rua charmosa



Quando estiver em Paris, comporte-se como um Parisiense!

Ao invés de nos hospedarmos em hotel, alugamos um flat em Montmartre, "o bairro dos artistas". Por ali, muitas lojinhas charmosas, restaurantes e cafés, tudo tipicamente francês.

Entre as idas e vindas nas ladeiras que levam à Sacre-Couer, descobrimos um bairro muito agradável, que se presta a passeios vespertinos, principalmente a Rue des Abesses.

E, estando lá, não percam a iluminação noturna da Sacre-Couer.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dicas de Paris - Parte II: O restaurante


Eu tinha a idéia (errada) de que comer bem em Paris seria gastar muitos Euros.
A grande descoberta foram os restaurantes de Montmartre, em especial o Le Coryllis.

A cozinha é fantástica - recomendo fortemente o risoto de frutos do mar com funghi, e o preço é bem bacana.

Em 10 dias voltamos lá 3 vezes. Confia na dica?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dicas de Paris - Parte I: A creperie






Paris é certamente uma das cidades mais singulares do mundo. Quantas vezes você for, tantas irá descobrir novos lugares para conhecer.

Sem soberba e atendendo a pedidos, vou postar aqui algumas dicas da Brasil Social Chic para quem vai visitar a cidade.

Quem sabe daqui a algum tempo não poderemos publicar o "Guia Brasil Social Chic" de viagens especiais, com direito a estrelas e tudo mais???





Vogue Fashion Celebration Night

Ok, eu sei que esse post está atrasado, mas... só para não passar em branco, vou
publicar mesmo assim.

No último dia de Prêt-à-Porter, para celebrar os negócios fechados na feira, a equipe da Brasil Social Chic, que não se faz de rogada, deu uma passada básica na Vogue Fashion Celebration Night, na Avenue Montaigne.

Nada menos do que várias festas acontecendo juntas, uma em cada lojão: Chanel, Gucci, Pucci, Louis Vuitton, Prada, etc.

Nunca vi tanta gente bem vestida por metro quadrado. Ai, ai....




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

De volta ao batente

Após alguns dias de folga em Paris (merecidos, né?) estamos de volta ao batente.

E antes de postar algumas dicas de Paris, resolvi deixar registrado aqui aquilo que todo mundo já sabe: brasileiro é mesmo um povo muito animado.

Bem, pra vocês verem que a gente marca nosso lugar no mundo ético-fashion, vejam o povo brasileiro que foi representar nosso país no So Ethic.

Equipe BSC com Adriana D'Agostini (ABIT) e Isabela Keiko (Who's next), além da Miriam, representante na Inglaterra da Algodão Colorido Natural.


Pessoal da Raiz da Terra.


Stand do Talentos do Brasil


Olha a querida Dona Francisca trabalhando pra valer no stand do Algodão Colorido Natural.


Povo do Sebrae - Empreendedorismo Social, sempre levando o trabalho de grupos de baixo IDH para grandes eventos.

Faltou aqui uma foto da Amparo Brasil, e da Tudo Bom?, nossos companheiros de todas as estações.

Me desculpem se deixei mais alguém de fora. No ano que vem eu me redimo, ok?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Kenzo no stand da Brasil Social Chic

Figura ilustríssima no mundo da moda, o estilista Kenzo Takada visitou o stand da Brasil Social Chic no PAPP.

Convidado pela ABIT, Kenzo conheceu a nova coleção da BSC, fotografou e levou um moleskine bresilién de presente.
Kenzo no stand da Brasil Social Chic

O mimo da Brasil Social Chic para seus clientes




Personalidade Brasileira

Lembram da Casa 7, reduto cool do Humaitá?
Pois então, achamos a Lena Santana, queridíssima curadora da Casa 7, expondo sua coleção aqui no Prêt-à-Porter.
Ok, a bandeirinha dela agora é azul, vermelha e branca, mas... sorte dos ingleses, que podem apreciar a moda brasileira perto de casa, né?

Lena no nosso stand



Equipe Brasil Social Chic em Paris: Lincoln Morales, Paloma Franceschini e eu mesma.

sábado, 4 de setembro de 2010

Brasil Social Chic no Prêt-à-Porter

Depois de bater perna pelas ladeiras de Montmartre e sentar para um café típico na calçada, enfim vamos preparar a nossa participação no salão So Ethic, no Prêt-à-Porter Paris.
Com a ajuda (fundamental, principalmente nas escadarias do metrô parisiense com 3 malas de 30 kg cada) do povo da marca Paloma Franceschini, montamos nosso belíssimo stand na feira.
Agora é pra valer! Lançamos a marca Brasil Social Chic no verão 2011!!



Nem só de glórias vive uma equipe brasileira em Paris: muito trabalho para deixar nosso stand com a cara da marca.










Mais Paris!

Verão em Paris, sola até 9 horas da noite... até esquecemos de descansar!
Equipe Brasil Social Chic em fim de dia na Champs Elisées.

Passeio pelo Sena para descansar os pés e amanhã ... muito trabalho nos aguarda!


Enfim, Paris














Bon Jour!!!








Estamos finalmente em Paris para apresentar a nova coleção da Brasil Social Chic.




Aproveitamos o início da viagem para pesquisar tendências para o inverno e passear um pouquinho (afinal, ninguém é de ferro!).








Estou postando algumas fotos dos nossos passeios para vocês curtirem também.




Sobre as tendências... bem, estas vocês terão que esperar até a nossa próxima coleção!




















quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brasil Social Chic em Paris!!


Mais uma novidade: a Brasil Social Chic vai levar a coleção de Verão para Paris.
Participaremos do Salão So Ethic, no Paris Prêt-à-Porter.
Quem estiver dando umas voltas européias, pode passar por lá.

De 4 a 8 de setembro, no Viparis, Port de Versailles.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

II Encontro Internacional de Comércio Justo


De 05 a 07 de Maio de 2010, ocorrerá no Centro de Convenções SulAmérica, na cidade do Rio de Janeiro, o II Encontro Internacional de Comércio Justo. A data coincide com a semana mundial do Comércio Justo, buscando inserir o Brasil como ator importante no cenário latino-americano e mundial.

E a Brasil Social Chic participará deste evento onde terá seus produtos expostos na área do Rio de Janeiro.

Abaixo, segue a programação:


Quarta-feira - 05 de maio

18h30
Credenciamento

19h
Apresentação dos produtos de Comércio Justo e Solidário

19h40
Abertura oficial do evento

20h20
Visita Guiada

20h30
Coquetel de lançamento

Quinta-feira - 06 de maio

08h30
Credenciamento

09h00
Abertura da Mostra de Produtos de Comércio Justo

10h00
Abertura do Encontro de Negócios e Mesas Temáticas

10h00 as 11h30
MESA 1: Comércio Justo e Solidário no Brasil e no Mundo
- Márcio Scherma (SEBRAE)
- Haroldo Mendonça (M T E)
- Arnald (MDA)
- Naji Harb
Mediadora: Rosemary Gomes

11h30 a 11h40
Café justo

11h40 as 13h10
MESA 2: Casos de Sucesso do Comércio Justo I
- Ubiratan - COODAP (Melão/RN)
- Brasil Social Chic (Moda/RJ)
- Casa APIS (Mel/PI)
- Vanusia - ASCAFÉ (Café/MG)
- Isabel - Jóias do Pantanal (Biojóias/MS)
Mediador: Lars Diederichsen

13h10 as 14h30
Almoço livre

14h30
Reabertura do Encontro de Negócios e das Mesas Temáticas

14h30 as 16h20
MESA 3: Grandes Compradores e o Comércio Justo
- Fabiana Dumond - Bio Fair Trade
- Erika Spil – Magasins Du Monde –Holanda
- Rudi Dalvai – CTM Altromercato – Italia
- Barbara – Artisans Du Monde – Franca
- Paul Chandler – Traid Craft – Inglaterra
Mediadora: Carola Reintjes – WFTO Europe

16h20 as 16h30
Café Justo

16h30 as 18h00
MESA 4: Crédito para Pequenos Produtores
- DRS – Banco do Brasil
- Viva cred - Cred Amigo – Banco do Nordeste
- Microinvest – Itaú/Unibanco
- Real Microcrédito – Banco Real/Santander
- Caixa Econômica Federal
- Cred Sol
Mediador: Fabíola Zerbini – Faces do Brasil

Sexta-feira - 07 de maio

09h00
Abertura da Mostra de Produtos de Comércio Justo

09h00
Abertura do Encontro de Negócios e Mesas Temáticas

09h30 as 11h20
MESA 5: Certificação: necessidades, selos e procedimentos
- Catalina (FLO)
- Representante WFTO
- Representante ECCOCERT
- Representante M T E
Mediadora: Ana Asti

11h20 as 11h30
Café Justo

11h30 as 13h00
MESA 6: Casos de Sucesso do Comércio Justo II
- Guaraná de Urucará (AM)
- Geléias e frutas desidratadas (RO)
- Bonequinhas Solidárias (Artesanato/PE)
- Rendeiras do Maranhão (MA)
- Justa Trama
Mediador: Edson – Ética/Visão Mundial

13h00 as 14h30
Almoço livre

14h30 as 18h00
Reabertura do encontro de negócios

18h30
Coquetel de Encerramento

Endereço:
Centro de Convenções Sulamérica
Avenida Paulo de Frontim, 1
Cidade Nova – Rio de Janeiro - RJ

sábado, 27 de março de 2010

a H&M reciclando suas idéias





O New York Times descobriu no início de janeiro que a H&M da 35th street simplesmente destruía suas roupas que não eram vendidas, ao contrário da política da maioria das lojas do ramo em doar para caridade ou vender para lojas de segunda mão. Eles simplesmente cortavam buracos nas roupas e jogavam fora, na parte de trás da loja, para serem recolhidas pelos lixeiros.




Pra quem não conhece, a H&M é uma marca sueca especializada em moda de massas (uma espécia de equivalente sueco da Zara, digamos assim). Apesar dos preços baixos, eles não representam um ideal de comércio justo, roupas de qualidade e atitudes que sejam amigas do meio-ambiente, desigualdades sociais e afins. Quase todo seu outsourcing vem de fábricas na Índia, China, Marrocos, Turquia etc, e muitas dessas roupas passaram por mãos de crianças, idosos e pessoas sem nenhum tipo de proteção legal para que tenham condições mínimas de trabalho.

Esse tipo de discussão política não é muito forte no Brasil por diversos motivos. O maior deles é que quase todas as peças vendidas no Brasil são produzidos internamente e nós, ao contrário da maioria dos países emergentes, temos proteção em excesso dos nossos trabalhadores. Mas essa não deixa de ser uma discussão válida pois, afinal, cada vez mais essas marcas vão invadir o Brasil: Zara já é bem estabelecida no país e existem diversos rumores que a H&M vai abrir suas portas por aí.

No final de janeiro, foi descoberto pelo Financial Times alemão que grande parte dos materiais que a H&M vendia como orgânicos não eram tão orgânicos quanto eles anunciavam... 2010 começou bem pra gigante sueca.



Mas, como tudo no mundo dos negócios de fast fashion gira muito rápido, a marca tenta reverter a situação lançando uma mini-coleção de primavera/verão baseada em materiais renováveis, orgânicos e reciclados. Todos os materiais usados na construção das peças é denominado sustentável; ou seja, não agride o meio-ambiente.



Chamada de Garden Party, a coleção é super baseada em florais, com cores pastéis e um rosa bem fúcsia e um azul ciano. As roupas são bem soltinhas, num clima muito primaveril e cara de "sonhos de uma noite de verão".






Fiquem com o vídeo oficial de lançamento da coleção, que estará nas lojas da H&M a partir de 25 de março:




Sendo ou não uma forma de ganhar novamente as graças do público, a iniciativa valeu bastante Tomara que a maioria das marcas tenha essa vontade de fazer por livre e espontânea vontade (a.k.a. pressão pública) mais coleções baseadas em materiais sustentáveis e reciclados. Muita gente tem preconceito com coisas de segunda mão, mas quem resiste à uma peça dessas?




Se você estiver perto de uma, acho que vale a pena dar uma checada. Não por serem "sustentáveis", mas porque elas aparentam ser lindas mesmo!

P.S.: Carol Aquino é sócia da Trend Menu e escreve para o Trend Menu Blog

moda inteligente ao redor do mundo

Olá a todos,

meu nome é Carol e me apresento como colaboradora da Brasil Social Chic. Moro em Barcelona e minha intenção é falar sobre como o comércio justo, os materiais orgânicos e recicláveis e tudo que rodeia a moda inteligente estão cada com força cada vez maior no mundo da moda.

Muitos consumidores, especialmente na Europa, já sabem a importância de saber de onde vem os materiais e a mão de obra que criaram suas roupas. Com isso as empresas começam a correr atrás do prejuízo e a oferecer coleções voltadas ao fair trade e com um background de materiais recicláveis e orgânicos. Nossa intenção não é somente informar mas também mostrar que a moda justa também pode ser fashionable e trazer benefícios a sociedade como um todo.

Espero que gostem dos textos que colocarei aqui e que consigamos conscientizar cada vez mais pessoas!

Beijos,
Carol

P.S.: Carol Aquino é sócia da Trend Menu e escreve para o Trend Menu Blog.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Você sabe os 10 princípios fundamentais do Comércio Justo?

O Comércio Justo e Solidário é uma forma de fortalecimento de empreendimentos urbanos e rurais, formais ou informais, que se encontrem em desvantagem ou marginalizados pelo sistema convencional de comércio, com as seguintes características:

•Baseado em relações éticas, transparentes e co-responsáveis entre diversos atores da cadeia produtiva.
•Pressupõe uma remuneração justa e contribui para a construção de relações solidárias no interior da economia.
•Respeita diversidades culturais e históricas e reconhece o valor do conhecimento e imagem das comunidades tradicionais.
Os princípios fundamentais de uma relação equilibrada de comercialização justa e solidária são:

1.Criar oportunidades a pequenos empreendimentos urbanos e rurais;
2.Transparência e confiabilidade em toda a cadeia produtiva e de comercialização;
3.Desenvolvimento de capacidades dos produtores;
4.Pagamento de um preço justo;
5.Igualdade de gênero;
6.Boas condições de trabalho e nenhuma forma de escravidão;
7.Negar a exploração do trabalho infantil e garantir o acesso à educação para os jovens;
8.Preservação do meio ambiente;
9.Pré-financiamento e pagamento imediato;
10.Relações comerciais de longo prazo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Intervenção Naara @ Stand BSC Rio-à-Porter

No stand do Rio-à-Porter, o grupo Naara, formado por jovens da favela da Maré, transformou nossas paredes numa grande obra de arte.

A intervenção durou 2 dias durante o evento e atraiu a atenção de quem passava. O resultado ficou lindo e seguirá direto para o Pret-à-Porter de Paris.

Très chic!










Desfile de abertura Rio-à-Porter


A BSC participou do desfile realizado no sábado passado no Rio-à-Porter - que substituiu o Fashion Business como feira de negócios ligada ao Fashion Rio.

Ao todo, foram 75 looks das grifes que participam do salão, entre elas Tessuti, Carlos Tufvesson, Lenny e Salinas, que nesta edição não desfilam do Fashion Rio.

O diretor do desfile Ruy Furtado apresentou peças dos expositores, que vão da linha noite ao beachwear. Foi criado um cenário com uma grande tela de led e uma moldura, por onde saíam os modelos. Nela apareciam os nomes das marcas.

O look da BSC escolhido pela organização do desfile pertence ao grupo Naara. Um vestido regata de algodão tingido e pintado, sobreposto por outro vestido em tule com as mesmas técnicas aplicadas.

Nova prática de consumo alia transparência e respeito à qualidade de vida de artesãs do Rio de Janeiro

Que tal levar a transparência para sua consciência?

No Rio de Janeiro, o movimento de Comércio Justo, ganhou força no mundo da moda. Para ajudar na comercialização e eliminar o máximo de intermediários na venda de mercadorias justas e sustentáveis, foi criada a Brasil Social Chic, uma distribuidora de produtos de moda produzidos sob os conceitos do Comércio Justo. Com o apoio do Sebrae, 4 grupos produtivos recebem capacitação e monitoramento -para avaliar a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda familiar- além do suporte de logística e comercialização.

Os grupos produzem artesanalmente bijuterias, bolsas e roupas utilizando matérias primas ecológicas, como o fio nobre e a fibra de bananeira, a fibra de taboa e o algodão orgânico, e técnicas artesanais de pintura e tingimento em tecido e bordados. Os produtos são caprichados, trabalhados manualmente por artesãs de Nova Iguaçú, Barra do Furado, Complexo da Maré e Santa Cruz.

O Comércio Justo é um movimento e uma tendência mundial, que contribui com o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições comerciais, assegurando o direito dos pequenos produtores e trabalhadores marginalizados, contribuindo diretamente para a geração de renda e qualidade de vida.

No Brasil, milhares de empreendimentos de economia solidária já se estabeleceram como produtores de Comércio Justo, e diversas empresas globalizadas já possuem linhas de produtos com este mote, como Nestlé, Marks & Spencer, Tesco, Carrefour, Wal Mart, Mac. Donalds, Starbucks, entre outras.

Brasil Social Chic no Rio a Porter

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Coleção Verão 2009/10

Nas fotos abaixo, vocês poderão conhecer um pouco mais os produtos desenvolvidos pela BSC junto aos grupos produtivos.

Participaram deste editorial todos os grupos parceiros da Brasil Social Chic. São eles:

- Coosturart
- Fio Nobre
- Naara
- Tranças e Tramas