quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nova prática de consumo alia transparência e respeito à qualidade de vida de artesãs do Rio de Janeiro

Que tal levar a transparência para sua consciência?

No Rio de Janeiro, o movimento de Comércio Justo, ganhou força no mundo da moda. Para ajudar na comercialização e eliminar o máximo de intermediários na venda de mercadorias justas e sustentáveis, foi criada a Brasil Social Chic, uma distribuidora de produtos de moda produzidos sob os conceitos do Comércio Justo. Com o apoio do Sebrae, 4 grupos produtivos recebem capacitação e monitoramento -para avaliar a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda familiar- além do suporte de logística e comercialização.

Os grupos produzem artesanalmente bijuterias, bolsas e roupas utilizando matérias primas ecológicas, como o fio nobre e a fibra de bananeira, a fibra de taboa e o algodão orgânico, e técnicas artesanais de pintura e tingimento em tecido e bordados. Os produtos são caprichados, trabalhados manualmente por artesãs de Nova Iguaçú, Barra do Furado, Complexo da Maré e Santa Cruz.

O Comércio Justo é um movimento e uma tendência mundial, que contribui com o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições comerciais, assegurando o direito dos pequenos produtores e trabalhadores marginalizados, contribuindo diretamente para a geração de renda e qualidade de vida.

No Brasil, milhares de empreendimentos de economia solidária já se estabeleceram como produtores de Comércio Justo, e diversas empresas globalizadas já possuem linhas de produtos com este mote, como Nestlé, Marks & Spencer, Tesco, Carrefour, Wal Mart, Mac. Donalds, Starbucks, entre outras.